Sergio Gomes

Um dia eu recebí a visita de Ronaldo Carneiro, responsável pelo Cyberartes (www.cyberartes.com.br). Na oportunidade, ele publicou alguns dos meus trabalhos no site e escreveu algo sobre mim que acho oportuno reproduzir neste espaço.

“Ficou difícil definir se Sérgio Gomes é um pintor, chargista, retratista, arquiteto, projetista de móveis ou sabe-se lá mais o que. Nós fomos entrevistar um pintor e encontramos todo o resto. Simplesmente ele atua em todas essas áreas, embora precise priorizar umas mais que outras por questões práticas na vida. Acho que todo mundo sabe, e quem não sabe vai ficar sabendo agora, que para além da retórica e da confusão, artista precisa comprar bolacha, cebola, tomate e tem que botar gasolina no carro. Isso, quando tem carro.

A pintura de Sérgio é vigorosa. Imperam cores normalmente sóbrias mas que, mesmo assim, transmitem pujança e vigor. As formas são abstratas inspiradas na geometria, as vezes de uma maneira bem equilibrada, as vezes de uma forma mais livre. O artista faz um esboço em papel antes de começar a pintura mas termina modificando o projeto ao longo da execução. Altera tonalidades e formas de acordo com o que for sentindo. Não é exatamente um planejamento, até porque pinta por inspiração, quando da na telha ou quando busca um refúgio das chateações do cotidiano mas o esboço orienta aonde quer chegar. Se precisar pintar, pode determinar-se a isso mas o normal é pintar quando tem vontade.
 
O início foi muito cedo, desde criança, incentivado por um irmão que lhe dava materiais de desenho de presente. Obrigado aí, irmão de Sérgio Gomes, pelo artista que ajudou a criar. Aos 13 anos viu, em uma revista, a foto de uma criança chorando. Foi sua primeira tela mas isso ele não nos mostrou e não sabemos como ficou. Felizmente, não parou mais. Trabalha sempre em casa, com a participação da mulher e dos filhos quando está fazendo charges ou caricaturas e mergulha ao som de New Age quando pinta. Se a patota de casa não gostar de New Age vai ser dureza. Mas deve gostar, a concluir pela atmosfera de harmonia que encontramos por lá, um ambiente de carinho e amor. Conversamos com todos, a mulher, cheia de entusiasmo com a arte do marido, o filho mais velho, também um artista mas, sobre isso falaremos depois e a pequenina, que estava com o pé machucado. Um quadro caiu no seu pé. Em casa de artista os acidentes são desse tipo.

O trabalho como caricaturista, chargista ou retratista é também muito bom mas o Sérgio não prioriza isso. Um dia foi sondado pelo estúdio do Maurício de Souza (Leia-se Mônica e sua turma) e por uma questão circunstancial do momento na vida, não pode ir. Se houvesse ido, talvez tivéssemos hoje um Sérgio Gomes mais caricaturista do que pintor mas a realidade é outra.
 
A figura do artista é simpática e educada. Percebe-se facilmente alguém cheio de amor pelas pessoas e também pelo seu trabalho. A família é o centro do seu universo e percebe-se isso de uma forma bonita. Olhando na rua, o Sérgio não parece um artista. Conversando com ele, não há forma de não se aperceber. Foi ótimo conhecê-lo e a patota toda. Até a cachorrinha é simpática e educada.”
 
Por Rê Rodrigues (Artista plástica) e Ronaldo Carneiro Leão (Coadjuvante)
 
Atualmente trabalho como Programador Visual ao lado do meu filho e parceiro Bruno Gomes (www.oimaginariobg.com), elaborando projetos gráficos, criando sites e fazendo arte para CDs e livros.
 
Contatos:

Blog: www.sergiobgomes.wordpress.com
e-mail: sbgartevisual@hotmail.com
Fone: 81-9234.7555
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